quarta-feira, 11 de maio de 2011

As danças

Assim como os índios, os outros povos que colonizaram o Rio Grande do Sul; alemães, portugueses, africanos, espanhóis e italianos; influenciaram nossa cultura. As danças,por consequência, incorporaram essa variedade cultural.
Entre elas as mais conhecidas são:
Fandango: sapateado executado ao som da viola.

Anu: de origem portuguesa, é dançada aos pares soltos ou abraçados, com sapateado na hora da cantiga.
Cantiga oficial (antigamente):
“O anu é pássaro preto,
passarinho de verão.
Quando canta a meia-noite
dá uma dor no coração.
Folgue, folgue, minha gente,
que uma noite não é nada,
se não dormires agora
dormirás de madrugada.”

Balaio: de origem açoriana, é dançada em duelo e deve ser acompanhada de versos como estes:
“Mandei fazer balaio
Pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno
não quero balaio, não
Corta, meu bem, recorta
Recorta teu bordadinho,
Depois de bem recortado
Guarda no teu balainho.
Balaio meu bem balaio
Balaio do coração
Moça que não tem balaio
Bota a costura no chão.

Dança dos facões: exige força e habilidade dos peões, é executada como se estivesse afiando facões, cada peão manuseia dois.

Tirana: de origem espanhola. É dançada com pares soltos ou abraçados.As mais conhecidas são “Tirana do Ombro”(peões e prendas tocam-se no ombro) e  “Tirana do Lenço”( peões e prendas acenam em gestos amorosos).

Bugio: Nasceu e se desenvolveu no Rio Grande do Sul, a intenção do seu criador era imitar com a gaita de 48 baixos o ronco de um animal (macaco bugio) que aqui existia.
Essa dança simbolizava o jeito simples da campanha, era dançado por todas as classes sociais, tornando-se um convite para as festanças populares.

Chimarrita: de origem açoriana, é executada em roda com os pares soltos depois abraçados, deve ser acompanhada por versos como estes:
Vou cantar a chimarrita
Que ainda hoje não cantei
Deus lhe dê as boas noites,
Que ainda hoje não lhes dei
Vou cantar a chimarrita
Que uma moça me pediu
Não quero que a moça diga
Ingrato! Não me serviu
Chimarrita, quando nova,
Uma noite me atentou...
Quando foi de madrugada
Deu de rédeas e me deixou.”

Sugestão:

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