quarta-feira, 11 de maio de 2011

O mate: Chimarrão

O mate tornou se uso obrigatório e salutar para companheiro de três pátrias. É sempre servido a um visitante num gesto de hospitalidade e cordialidade.
O forasteiro ou visitante que chega a uma propriedade rural gaúcha é saudado com “o rancho é seu”, onde o primeiro cuidado do dono da casa é preparar um “amargo” e oferecer ao recém-chegado.
Essa bebida, pelo uso generalizado, tornou-se tradicional, fundindo culturas.
Herança dos índios guaranis que aqui viviam, o mate era preparado em porongos secos (caiguá) e sorvido por um canudo de taquara (taquapi) e a água era aquecida em uma cambona de cerâmica (itacugua).
O mate passou dos índios para os conquistadores, e daí para os mestiços, crioulos, negros e povoações açorianas, para os quartéis dos Dragões às colônias de imigrantes, atravessando o tempo como algo valioso, conservando suas características e confirmando a tradição popular até hoje.
A árvore da erva mate (Ilex paraguariensis, ou ilex-mate).

O porongo fruto da porongueira ( Lagenaria vulgaris)
  
Hoje o mate é preparado em (cuias) porongo seco, a bomba é de metal e para manter a água aquecida é usada a térmica.

Sem comentários:

Enviar um comentário